Um adolescente de 14 anos e um homem casado de 26 anos que mantinham contato pelo computador, depois de um encontro marcado, chegaram as vias de fato. Pela reportagem que assisti, o adolescente foi na casa do homem casado, quando manteve relações sexuais com o Ulisses e depois continuou mantendo contato pela internet.

Ulisses foi crucificado, exposto publicamente como pedófilo, em rede nacional, antes de qualquer julgamento. Se for, nada a declarar. No entanto, essa história é no mínimo estranha. Estupro sugere uma violência e ato sexual que não foi desejado, e quando ocorre, normalmente a vítima jamais mantém contato com o agressor. Qualquer pessoa que navegue na internet ou utilize o MSN não está obrigado a conversar com quem não deseja. Basta bloquear ou ignorar. Isto é elementar e básico.
A mãe “desconfiou” do filho e a partir de então ela e a família armaram uma cilada para o adulto, após um mês da ajuda da polícia. As conversas foram direcionadas pela mãe, substituindo o filho no computador e gravadas com auxílio do tio do rapaz.
Não me cabe defender pedófilos e nem pretendo. Na verdade abomino. Agora será que o adulto de 26 anos é um pedófilo ou simplesmente o adolescente e ele criaram uma relação e depois a família do menor descobriu e resolveu atuar de forma a transformar o fato em crime?
Na realidade, o Estatuto da criança e adolescente garante ao menor de 14 anos o direito de exercer a sua sexualidade. Portanto, o fato dele ter vida ativa sexual não seria a causa.
A questão está em saber se o adulto se valeu da sua perrogativa de homem experiente para induzir ou forçar o menor a pratica sexual - que não desejava -.
Se o julgador, em cumprimento ao que foi disposto pelo legislador, entende que o menor de 14 anos pode ser ativo sexualmente, não pode desconsiderar que seus pais podem não concordarem com essa prática, especialmente se deparados com uma possível orientação homossexual do menor. Tal equação, menor, adulto, sexo, internet, pais, polícia pode muito bem resultar num cenário perfeito para responsabilizar alguém pelo evento, encenando um crime que foi totalmente programado, de um lado, à título da homofobia existente, de outro, valendo-se do receio que o menor possa ter diante da autoridade paterna e do medo de decepcioná-los, além, evidentemente, da própria irresponsabilidade do maior. Será que os pais reagiriam da mesma forma se o envolvimento do adolescente fosse com uma mulher de 26 anos? Talvez até se orgulhassem.
Reitero, não sei se é o caso. Pode ser que o menor tenha sido abusado sexualmente pelo maior, embora estranhe o fato de depois do dito abuso ambos continuarem se correspondendo pela internet. Acho que a questão deve ser muito bem verificada pelas autoridades competentes. Apenas suspeito que as provas “provocadas” e advindas pela família do menor (absolutamente envolvida emocionalmente), sejam imparciais. E aí, se o Ulisses for inocente, ele, sua esposa e família como ficam depois de toda a exposição pública?
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Evidente que, na dúvida, entre os interesses de um menor e um maior, daquele deva prevalecer, no entanto, que seja permeado com clareza e justiça. .
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Concordo contigo em todos os termos, qdo vi a notícia pelo jornal percebi nitidamente uma leve manipulação da informação, só quê para a grande maioria da população o que vai ficar vai ser como a notícia foi dada, infelizmente. Sou gay e o que me deixou meio estarrecido foi o fato do cara ter aliciado um menor, mas parei para pensar...Ele pode nem ter obrigado o menor a nada. Como foi falado na reportagem, depois do encontro eles continuaram a se comunicando. Aí fica a questão, será que a família vai expor todo o conteúdo das conversas? Claro que a família, vai se apegar á lei e a todas as lacuna deixadas na mesma para condenar o jovem acusado. Espero também que a família repense tudo isso que aconteceu e oriente esta criança, não fazendo ela ver que o que ela fez é doentio (acho q isso q deve acontecer), mas mais uma orientação sexual e não uma repreensão do que ele seja (se for o caso dele ser realmente gay). Agora fico triste com homens como este jovem acusado, que prefere assumir uma vida social, estabelecer uma família e manter uma vida dupla por causa dos seus desejos. No final, ele vai ampliar o sofrimento para pessoas que não tem nada a haver com a "covardia" dele. Nunca quis isso para mim. Ser gay não é ter apenas desejos sexuais por homens e ter desejos afetivos também...e eu sou gay e ABAIXO A HOMOFOBIA!!
ResponderExcluirQueria ser estrupado pelo o Ulisses. Muito gostoso ele.
ResponderExcluirO Art. 224, do Código Penal Brasileiro, tipifica como crime "manter relações sexuais com menor de 14 anos". Isso é fato, a lei é a lei e ponto. Embora hoje em dia os menores de 14 anos tenham a aparência de serem mais velhos e mais bem dotados do que os de outrora, temos de estar cientes de que o principal fator a ser levado em consideração é a idade. Se o Ulisses sabia ou não, isso não importa. O que está em discussão é o fato dele ter mantido relações sexuais com menor de 14 anos. Se o menor, por livre e espontânea vontade, quis manter relações sexuais com Ulisses, este fato não o livrará de responder em juízo e sofrer a penalidade prevista.
ResponderExcluirNão sejamos hipócritas em analisar o caso concreto como se fosse algo rotulado pelo preconceito ou coisa do tipo. Ocupemos o lugar dos pais do menor e imaginemos se fosse nosso filho ou se o Ulisses fosse de fato um pedófilo. E aí, será que todos nós teríamos a mesma postura, em achar que o menor sabia o que estava fazendo? Podia até saber, mas um outro adolescente, da mesma idade, diante de uma imaturidade inerente a idade não teria condições de discernir a respeito do caminho ideal a seguir. Reflitemos...
GEYSON GALVÃO - Natal/RN.
E-mail: geysongalvao@yahoo.com.br
Pois é Gustavo Don,
ResponderExcluirAcho uma hipocrisia tremenda quando pessoas do mesmo sexo mantém relação e há diferença de idade, foi considerado pedofilia porque eram dois homens, mas se o garoto de 14 anos pegasse uma mulher de 26 não seria pedofilia, a polícia e a imprensa iria acobertar isso tudo e o garoto se passaria como "garanhão".
Acho que pedofilia tem que ser condenado quando há sexo com crianças, como o nome ja diz pedo = criança, acima de 12 anos já é adolescente e estupro é quando há o ato sexual sem o consentimento da vitima.
Agora a vida do cara está arruinada, por gostar de um garoto novo está na mídia sendo taxado de pedófilo.
É lamentável isso.
Parabéns pelo seu Blog Gustavo, muito bem trabalhado e ótimos conteúdos.
Abraços
tem q abolir crime por pedofilia e existir só crime de estupro...ou seja, só vai preso se forçou alguem a fazer sexo consigo....
ResponderExcluiraté pq todo mundo sabe q é OBVIO q hj em dia tem mto garotinho de 14 anos com o cuzinho piscando a todo instante querendo trepar...fora o q o wesley disse eu assino embaixo
o q é OBVIO tb!
Acho uma hipocrisia tremenda quando pessoas do mesmo sexo mantém relação e há diferença de idade, foi considerado pedofilia porque eram dois homens, mas se o garoto de 14 anos pegasse uma mulher de 26 não seria pedofilia, a polícia e a imprensa iria acobertar isso tudo e o garoto se passaria como "garanhão".[infinity]
O ato praticado pela policia foi ilegal, o constrangimento passado pelo suposto agressor inclusive é barrado na orientação dada pela policia de São Paulo... pena que a familia não conseguiu ajudar o filho, ora colocar uma biba de 14 aninhos como inocente é fácil, difícil é mudar a opçao sexual dele. quando ao suposto pedófilo eu mesmo defenderia ele se tivesse oportunidade e não cobraria nada..... a não ser algumas revistas intimas para assinar a procuração rs. kskksks
ResponderExcluirIsso tudo é HIPOCRISIA, se esse menor fosse uma garota, nada disso teria acontecido, e pior, se o Ulisses fosse advogado, médico ou engenheiro a familia até apoiaria, são tudo gente falsa.
ResponderExcluirMaldita inclusão digital, não é preconceito mas para alguns pobres pode dizer, oh raça do caralho.